Entenda quando e como contratar um correspondente jurídico

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Poder contar com os serviços de um correspondente jurídico no exercício da advocacia é uma facilidade que, acima de tudo, representa economia para os escritórios. Ademais, é a possibilidade de expandir a atuação em regiões que seriam inalcançáveis sem esses profissionais. E, exatamente por representarem a sociedade de advogados, é preciso buscar profissionais eficientes e de confiança.

Realizar audiências, fazer protocolo de petições e recursos, e tirar cópia de processos são algumas das tarefas executadas por eles, que são demandadas, na maioria das vezes, com urgência. Entretanto, mesmo nessa situação, é importante avaliar em que momento contratar correspondentes jurídicos.

Para isso, é fundamental saber como fazê-lo. Siga conosco, pois, neste post, você vai entender quando e como contratar um correspondente jurídico!

O que é um correspondente jurídico?

Correspondente jurídico é um advogado que presta serviços jurídicos a escritórios de advocacia ou assessorias jurídicas de empresas, sem vínculo empregatício e a distância. Eles ajudam a atender em localidades onde as sociedades de advogados não têm filiais.

O profissional pode atuar participando de audiências, realizando protocolo de peças, tirando cópia de processos, despachando com juízes, desembargadores ou ministros, acompanhando julgamentos etc.

Os seus serviços podem consistir também na obtenção de documentos em cartórios e repartições públicas. Nesses casos, a contratação do correspondente jurídico pode ser feita por empresas, logística jurídica ou escritórios de advocacia.

Por isso, é necessário que ele tenha conhecimento jurídico e experiência com trâmites legais e práticas forenses e cartorárias. Ademais, ética, pontualidade, disciplina, educação, cordialidade e oratória são diferenciais nesse tipo de atividade.

Quando contratar um correspondente jurídico?

Com frequência, o advogado de um escritório é surpreendido com citações ou intimações que exigem providências rápidas em ações que tramitam em locais distantes da sede. Nessa situação, é necessário o deslocamento até o juízo competente.

Entretanto, isso envolve gastos com transporte, alimentação, hospedagem, entre outros. Assim, o custo de representar um cliente em outras regiões do país não justifica os honorários advocatícios percebidos, além de esse deslocamento demandar tempo que o advogado poderia usar para dar andamento em outros processos.

É nesse momento que o correspondente jurídico se faz útil. Exigindo valores correspondentes tão somente à execução do ato e fazendo-o de forma rápida, a atuação desse profissional representa não só economia financeira, mas também de tempo.

No caso do cliente final que faz essa contratação para serviços cartorários e em repartições públicas, essa opção acaba sendo sinônimo de facilidade. Um correspondente, nessas situações, é uma solução mais rápida. Soma-se a isso o fato de que essas são tarefas simples, mas que tomam certo tempo, motivo pelo qual vale a pena ter essa comodidade.

Como contratar um correspondente jurídico?

Hoje, buscar um correspondente jurídico que possa atender às suas necessidades é fácil. Além da variedade de profissionais atuando pelo país, as formas de encontrá-los também são diversas.

Uma opção é acessar a lista de advogados que a OAB disponibiliza, por meio da seccional da região desejada. Entretanto, o registro abrange todos os profissionais cadastrados no órgão, de forma que poderá ser um pouco mais trabalhoso encontrar alguém que preste o serviço de correspondente.

Outra possibilidade é pedir indicações a colegas de profissão que já usufruíram desse serviço e talvez tenham um profissional de confiança. Contudo, em comarcas menores, a quantidade de correspondentes é reduzida, sendo que esses advogados podem não conhecer algum que possa realizar o ato nessas localidades.

É possível ainda procurar em sites de pesquisa na Internet, a partir de correspondentes jurídicos que divulgam seu trabalho neles. Porém, é importante avaliar se os dados disponibilizados pelo profissional estão atualizados, de forma a encontrá-lo com facilidade, ou essa busca representará a perda de um tempo valioso.

Uma alternativa são os sites especializados nesse assunto, como o DILIGEIRO. Por meio deles, escritórios que necessitam de correspondentes jurídicos podem encontrá-los de forma fácil, uma vez que eles são cadastrados de acordo com a localidade.

Assim, ao acionar a busca por um profissional em determinada região e por um valor escolhido, o aplicativo utiliza o GPS para encontrar o correspondente mais próximo, que pode aceitar a demanda e executá-la. O pagamento somente será efetuado ao término da tarefa, garantindo a praticidade e segurança na contratação do serviço.

O que avaliar na contratação?

Antes de qualquer coisa, é preciso avaliar o valor exigido pelo profissional para a execução do serviço. Isso porque ele deve ser proporcional à experiência do advogado, bem como à complexidade da tarefa, para que seja justo e se faça valer o custo. É válido ainda buscar negociações, para se alcançar o melhor preço para ambas as partes.

Nesse sentido, um advogado recém-formado não deve exigir os mesmos honorários de outro mais experiente. Da mesma forma, tirar cópia de um processo ou fazer um protocolo não exige o mesmo tempo e empenho que a representação em uma audiência, por exemplo.


Outra questão a ser analisada é a facilidade de comunicação com o correspondente jurídico. Isso porque a urgência que geralmente caracteriza o contexto de contratação desse serviço exige que o contato com o profissional seja rápido e possa ser feito por diversos meios, como telefone, aplicativos de mensagens, SMS, e-mail, entre outros.

Como funciona o serviço?

Primeiramente, o correspondente jurídico é acionado por um escritório de advocacia que, muitas vezes, precisa praticar atos com urgência em processos que tramitam em outras localidades. Desse modo, são acordados o serviço a ser prestado, bem como o preço e a forma de pagamento.

Em seguida, se necessário, a sociedade de advogados envia ao profissional um substabelecimento, documento que o torna apto a exercer a advocacia em nome do advogado procurador com mandato na ação judicial.

Praticado o ato para o qual foi demandado, o correspondente deve enviar ao contratante a comprovação da realização do serviço, seja ela a ata de audiência, o protocolo realizado, a cópia do processo, as diretrizes obtidas com o julgador do caso, o resultado de julgamentos etc. Além disso, ele deve encaminhar ao escritório o recibo referente ao valor recebido.

Quais as vantagens dessa contratação?

Como visto, seja para escritórios, seja para o cliente final, o serviço prestado pelo correspondente jurídico representa economia financeira, pois dispensa gastos com deslocamento de um advogado do escritório ou que esse seja contratado somente para atos pontuais.

Ele também representa economia de tempo, ao permitir que as coordenadas sejam passadas a distância ao profissional. Esse tempo pode ser aproveitado na atuação de outros processos mais complexos, ou até mesmo em palestras e cursos de capacitação. Inclusive, essa economia poupa o cliente de passar pela burocracia de cartórios e repartições públicas.

Isso sem falar que a contratação do correspondente é uma possibilidade de ampliação das regiões do país em que determinada sociedade de advogados atua. Tal fator tem como consequência natural a maior divulgação do escritório, aumentando a probabilidade de indicações e expandindo a carteira de clientes

Por tudo isso, é possível perceber que saber como contratar um correspondente jurídico é crucial em momentos de extrema necessidade. Essa contratação representa ainda redução dos custos, revelando que é uma alternativa importante a ser considerada quando se quer atingir esse objetivo.

Então, por que não contratar esse profissional? Para saber mais, entre em contato conosco!

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